sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Curso: Modernidade, pós-modernidade e hipermodernidade

Curso:

“Os enigmas da Esfinge:
Modernidade, pós-modernidade e hipermodernidade”

Datas:
27 de agosto; 03, 10 e 17 de setembro (sábados)

Horário:
Das 10h às 12h

Locais:
1.     Livraria Paulus da Vila Mariana (dias 27/08; 03 e 10/09)
Rua Dr. Pinto Ferraz, 207 (Metrô Vila Mariana)
Inscrição:
Fone: (11) 5571-6458

2.     Museu de Arte Contemporânea – MAC-USP
Av. Pedro Álvares Cabral, 1301 (dia 17/09)

Apresentação
         A famosa passagem do Mito de Édipo, quando o filho do rei Laio e da rainha Jocasta chega na entrada da cidade de Tebas e se depara com a Esfinge, estimula nossa reflexão sobre a vida na sociedade atual. No mito, todas as pessoas que não conseguiam decifrar o enigma emitido pela Esfinge eram devoradas. Esta é a origem da máxima: “Decifra-me ou devoro-te”!
         O desafio do nosso curso será o de decifrar o enigma do nosso tempo. Que tempo vivemos: Modernidade, pós-modernidade, hipermodernidade? Qual o significado desses conceitos? No caso do Mito de Édipo, o enigma é: “Que animal usa quatro patas de manhã, duas patas durante o dia e três patas no final da tarde”? Hoje todos sabemos a resposta dada por Édipo: o ser humano! De manhã, na infância, engatinha sob os pés e as mãos; durante o dia, na fase adulta, caminha sob dois pés; no final da tarde, na velhice, usa uma bengala para caminhar. Ao decifrar o enigma, Édipo elimina o monstro que matava e aterrorizava os moradores da cidade de Tebas. O centro do enigma é o ser humano. O desafio é compreender o ser humano. Esta é a busca de Édipo.
         Partindo de uma perspectiva da Antropologia Filosófica, vamos examinar aspectos característicos do nosso tempo: sociedade do consumo; sociedade tecnológica; publicidade; cotidianidade; individualismo; niilismo.
         O curso pretende também jogar luz sob as experiências de vida na sociedade contemporânea. Para isso, buscará inspiração no acervo do Museu de Arte Contemporânea – MAC-USP (Ibirapuera), onde também será feita uma visita no último dia do curso.

Facilitador: Prof. Francisco José Nunes
(Mestre em Ciências Sociais – PUC-SP; Graduado em Filosofia;
Professor na Faculdade Cásper Líbero)

Metodologia: Teremos aulas expositivas, debates e análises de: textos selecionados de Filosofia; reprodução de obras de arte e de fotografia.

Público-alvo: Profissionais que trabalham na área de comunicação, tecnologia e educação; interessados em Filosofia e História da Arte.


Investimento: R$50,00.


“Estrada de ferro Central do Brasil” (1924), de Tarsila do Amaral.

sexta-feira, 24 de junho de 2016

Curso: "As crianças nas obras de arte"

("O Escolar", de Van Gogh)



Curso: “As crianças nas obras de artes”

Datas: 21 e 28 de junho (terças-feiras), na Livraria Paulus da Vila Mariana;
e, dia 05 de julho (terça-feira), no MASP.

Horário: das 14h às 16h

Objetivo:

O curso pretende proporcionar uma reflexão sobre a presença e a ausência das crianças nas obras de arte. Sob a perspectiva da História da Filosofia da Educação será feito um estudo sobre a “ausência” das crianças na Antiguidade e na Idade Média e a sua presença na Modernidade e na Pós-Modernidade.

No último dia do curso será feita uma visita ao MASP, para entrar em contato com a Exposição “Histórias da Infância”. Com obras que provocam muita reflexão: “Criança morta”, de Portinari; “Anjo negro”, de Volpi; “O sonho do menino pobre”, de Djanira; “Crianças de açúcar”, de Vik Muniz; “As meninas Cahen”, de Renoir; “O escolar”, de Van Gogh; e observação de cerca de 200 obras expostas.

Professor:

Francisco José Nunes
(Mestre em Ciências Sociais – PUC-SP; Graduado em Filosofia – UNIFAI-SP; Professor de Filosofia na Faculdade Cásper Líbero).

Público-alvo: Pessoas interessadas em Filosofia da Arte e Filosofia da Educação; estudantes do Ensino Médio e Superior; educadores e ativistas sociais; e, interessados em geral.

Investimento:

R$50,00.

Endereços:

Livraria Paulus – Vila Marina
Rua Dr. Pinto Ferraz, 207 – ao lado do Metrô Vila Mariana
Fone: 5549-1582 (inscrições)

Museu de Arte de São Paulo – MASP

Av. Paulista, 1578 (entrada gratuita nas terças-feiras)

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Livro "História da Filosofia - Filosofia pagã antiga" - Volume I


"A história da filosofia é a história dos problemas filosóficos, das teorias filosóficas e das argumentações filosóficas. É a história das disputas entre filósofos e dos erros dos filósofos. É sempre a história de novas tentativas de versar sobre questões inevitáveis, na esperança de conhecer sempre o melhor a nós mesmos e de encontrar orientações para nossa vida e motivações menos frágeis para nossas escolhas. A história da filosofia ocidental é a história das ideias que informaram, ou seja, que deram forma à história do Ocidente. É um patrimônio para não ser dissipado, uma riqueza que não se deve perder. E exatamente para tal fim os problemas, as teorias, as argumentações e as disputas filosóficas são analiticamente explicados, expostos com a maior clareza possível". (Apresentação da Editora)

Exposição: “Pólis: Viver na Cidade Grega”


http://www5.usp.br/105825/exposicao-no-mae-apresenta-o-cotidiano-na-grecia-antiga/

A Trilogia Tebana


"Aurora do teatro moderno, a tragédia grega, profundamente ligada a cultos e tradições, é também um reflexo da vida pública do período clássico. Numa época em que o conservadorismo religioso se misturava a idéias inovadoras, o teatro só podia refletir tais ambigüidades e tensões. Verdadeira antologia das principais obras que nos ficaram de Ésquilo, Sófocles e Eurípides, os volumes de A Tragédia Grega são traduzidos diretamente do original pelo eminente helenista Mário da Gama Kury. "A trilogia tebana" traz ao público três peças do autor grego que compôs mais de 100 dramas, dos quais apenas sete tragédias completas chegaram até o nosso tempo. Depois de quase dois milênios e meio, "A trilogia tebana" é considerada uma das mais belas e importantes obras da cultura universal. Todo o teatro que se fez até hoje no Ocidente tem suas raízes mais profundas na obra de Sófocles, que inovou a tragédia grega ao deslocar o motivo das ações para a vontade humana e não mais para as maquinações divinas". (Apresentação da editora)

http://www.colegiopodium.com.br/blog/wp-content/uploads/2015/02/sofocles-trilogia-tebana.pdf

“O Nascimento da Filosofia na Cidade Grega Antiga”


Curso: “O Nascimento da Filosofia na Cidade Grega Antiga”

Professor: Francisco José Nunes
(Mestre em Ciências Sociais – PUC-SP;
Graduado em Filosofia – UNIFAI-SP;
Professor de Filosofia na Faculdade Cásper Líbero)

Datas: 09, 16, 23 e 30 de maio (segunda-feira)

Horário: das 14h às 16h

Locais:

1.     Livraria PAULUS – Vila Mariana (dias 09, 16 e 23)
Rua Pinto Ferraz, 207 – Fone: 5571-6458 (Inscrições)

2.     Museu de Arqueologia e Etnologia – MAE/USP (dia 30)
Av. Prof. Almeida Prado, 1466 – Cidade Universitária


Investimento: R$50,00.


Apresentação

         O curso pretende proporcionar uma introdução geral à Filosofia e ao mesmo tempo criar um ambiente de reflexão sobre o nascimento da Filosofia na Grécia. Será feita uma abordagem em diversas perspectivas: histórica, econômica, religiosa, cultural e artística.

         A abordagem da formação da Pólis, a Cidade Grega Antiga será feita através de duas peças de teatro: a tragédia de Sófocles “Antígona”; e, a comédia de Aristófanes “Lisistrata – A Greve do Sexo”. Uma análise da relação entre a representação do oikos (a casa) e a pólis (a cidade) irá possibilitar uma reflexão sobre o nascimento da Cidadania, da Política, os conflitos na construção do papel social de homens e mulheres, a importância do teatro na cidade grega.

         As referências bibliográficas para o curso são: “História da Filosofia: Filosofia Pagã antiga”, Volume I, de Giovanni Reale e Dario Antiseri, Editora PAULUS; “Estudos sobre a Cidade Antiga”, de Maria Beatriz Borba Florenzano e Elaine Farias Hirata (Orgs.), Editora EDUSP; “Introdução à História da Filosofia – dos Pré-Socráticos a Aristóteles” – Volume I, de Marilena Chaui, Editora Companhia das Letras; “Antígona”, de Sófocles, tradução de Millôr Fernandes, Editora Paz e Terra; “Lisístrata – A Greve do Sexo”, de Aristófanes, tradução de Millôr Fernandes, Editora L&PM.

Metodologia:

Análise de textos selecionados, análises de obras de arte, debates, visita ao museu.

Público-alvo:


Pessoas interessadas em Filosofia, Artes e Teatro; estudantes do Ensino Médio e Superior; ativistas sociais; e, interessados em geral.

quarta-feira, 23 de março de 2016

A Escravidão no Brasil


“A Escravidão no Brasil”
Joel Rufino dos Santos
Editora Melhoramentos – 2013


Apresentação da Editora

A obra se apresenta como uma metodologia para o ensino da escravidão no Ensino Fundamental II. Tem início com as acepções de escravidão no dicionário, distinguindo cada uma, destacando que escravidão (fato histórico) e trabalho escravo são diferentes.

A reflexão tem início com o entendimento da Escravidão como o capítulo inicial da primeira globalização do planeta. Como era o tráfico negreiro? O que era ser escravo no Brasil?

O capítulo seguinte da obra se detém em esmiuçar aspectos da escravidão brasileira, como os escravos de escravos e os motivos pelos quais o escravo principal no Brasil foi o negro, e não o índio.

Depois de explicar aspectos históricos relacionados ao fenômeno no país, o autor especula sobre os motivos pelos quais se deve ensinar a escravidão - fato histórico - no Brasil de hoje. O que a escravidão nos deu? Qual o seu legado histórico e cultural?


A obra se encerra com indicações de livros e vídeos que abordam a questão, bem como temas correlatos, como racismo, preconceito racial e discriminação racial. Atualizando a discussão, traz dados para análise dos motivos pelos quais negros e índios são os mais pobres dentre os brasileiros.

Brasil: uma biografia


“Brasil: uma biografia”
Lilia Moritz Schwarz e Heloisa Starling
Companhia das Letras – 2015

Apresentação da Editora:

Aliando texto acessível, vasta documentação original e rica iconografia, Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Starling propõem uma nova (e pouco convencional) história do Brasil.

Nessa travessia de mais de quinhentos anos, se debruçam não somente sobre a 'grande história' mas também sobre o cotidiano, a expressão artística e a cultura, as minorias, os ciclos econômicos e os conflitos sociais (muitas vezes subvertendo as datas e eventos consagrados pela tradição).

No fundo da cena, mantêm ainda diálogo constante com aqueles autores que, antes delas, se lançaram na difícil empreitada de tentar interpretar ou, pelo menos, entender o Brasil.


A história que surge dessas páginas é a de um longo processo de embates e avanços sociais inconclusos, em que a construção falhada da cidadania, a herança contraditória da mestiçagem e a violência aparecem como traços persistentes. Diverso e plural como o Brasil, o livro tem dez capas com diferentes combinações de cor.

terça-feira, 22 de março de 2016

Brasil: Mito Fundador e Sociedade autoritária


"Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária"
Marilena Chaui
Editora Fundação Perseu Abramo - 2000

Apresentação da Editora:

Como foi construído o mito fundador do Brasil, desde 1500 aos nossos dias?

Que papel essa ideia desempenha em nosso país, como fator de coesão e de coerção social?

No momento em que o país é incitado a festejar os seus 500 anos, há realmente o que comemorar?


Essas são algumas das questões apresentadas por Marilena Chaui em Brasil: mito fundador e sociedade autoritária, livro que inaugura a coleção História do povo brasileiro.

http://www.usp.br/cje/anexos/pierre/brasil_mitofundador_e_sociedade_autoritaria_marilena_chaui.pdf

Curso: “Filosofia da Arte e o Mito fundador do Brasil”


Curso: “Filosofia da Arte

e o Mito fundador do Brasil”

Professor: Francisco José Nunes

(Mestre em Ciências Sociais – PUC-SP;
Graduado em Filosofia – UNIFAI-SP;
Professor de Filosofia na Faculdade Cásper Líbero)

Datas: 02, 09 e 16 de abril (sábados)

Horário: das 10h às 12h

Locais:

1.     Livraria PAULUS – Vila Mariana (dias 02 e 09)
Rua Pinto Ferraz, 207 – Fone: 5571-6458 (Inscrições)
2.     Pinacoteca – Visita monitorada (dia 16)


Taxa: R$20,00.

Apresentação

O curso pretende proporcionar uma reflexão sobre a construção do “Mito fundador do Brasil”. O estudo buscará compreender as contradições entre a “terra abençoada por Deus”, o “Paraíso Terrestre” e ao mesmo tempo a “terra da escravidão e da tortura”; a formulação da “ideologia do verdeamarelismo”; a construção da “sociedade autoritária; e, as disputas entre os diversos projetos de sociedade para o Brasil.
         As reflexões serão apoiadas nas análises de obras de artes que buscaram representar os contrastes da sociedade brasileira. Alguns artistas estarão em destaque: Debret, Pedro Américo, Victor Meirelles, José Maria de Medeiros, Benedito Calixto, Rugendas, Almeida Júnior, Antonio Parreiras, Anita Malfatti, Portinari, Tarsila do Amaral, Cildo Meireles, Nelson Lerner.
         As referências bibliográficas serão: “Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária”, de Marilena Chaui; “Brasil: uma biografia”, de Lilia Schwarcz”; e, “A escravidão no Brasil”, de Joel Rufino dos Santos.

Metodologia:

Análise de textos selecionados, análises de obras de arte, visita ao museu.

Público-alvo:

Pessoas interessadas em Filosofia, Artes e História do Brasil; estudantes do Ensino Médio e Superior; ativistas sociais; e, interessados em geral.

Sobre o “Mito fundador e a sociedade autoritária”:

“Uma representação ideológica que serve aos interesses dos que mandam e sempre mandaram em nosso país. Uma ideia que permite, por exemplo, alguém afirmar que os índios são ignorantes, os negros são indolentes, os nordestinos são atrasados, os portugueses são burros, as mulheres são naturalmente inferiores, mas, simultaneamente, declarar que se orgulha de ser brasileiro porque somos um povo sem preconceitos e uma nação nascida da mistura de raças. Alguém pode dizer-se indignado com a existência de crianças ou com o desperdício de terras não cultivadas e os massacres dos sem-terra, mas, ao mesmo tempo, afirmar que se orgulha de ser brasileiro porque somos um povo pacífico, ordeiro e inimigo da violência. Em suma, essa representação permite que uma sociedade que tolera a existência de milhões de crianças sem infância e que, desde o seu surgimento, pratica o apartheid social possa ter de si mesma a imagem positiva de sua unidade fraterna” (apresentação do livro: “Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária”, de Marilena Chaui).