quarta-feira, 23 de março de 2016

A Escravidão no Brasil


“A Escravidão no Brasil”
Joel Rufino dos Santos
Editora Melhoramentos – 2013


Apresentação da Editora

A obra se apresenta como uma metodologia para o ensino da escravidão no Ensino Fundamental II. Tem início com as acepções de escravidão no dicionário, distinguindo cada uma, destacando que escravidão (fato histórico) e trabalho escravo são diferentes.

A reflexão tem início com o entendimento da Escravidão como o capítulo inicial da primeira globalização do planeta. Como era o tráfico negreiro? O que era ser escravo no Brasil?

O capítulo seguinte da obra se detém em esmiuçar aspectos da escravidão brasileira, como os escravos de escravos e os motivos pelos quais o escravo principal no Brasil foi o negro, e não o índio.

Depois de explicar aspectos históricos relacionados ao fenômeno no país, o autor especula sobre os motivos pelos quais se deve ensinar a escravidão - fato histórico - no Brasil de hoje. O que a escravidão nos deu? Qual o seu legado histórico e cultural?


A obra se encerra com indicações de livros e vídeos que abordam a questão, bem como temas correlatos, como racismo, preconceito racial e discriminação racial. Atualizando a discussão, traz dados para análise dos motivos pelos quais negros e índios são os mais pobres dentre os brasileiros.

Brasil: uma biografia


“Brasil: uma biografia”
Lilia Moritz Schwarz e Heloisa Starling
Companhia das Letras – 2015

Apresentação da Editora:

Aliando texto acessível, vasta documentação original e rica iconografia, Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Starling propõem uma nova (e pouco convencional) história do Brasil.

Nessa travessia de mais de quinhentos anos, se debruçam não somente sobre a 'grande história' mas também sobre o cotidiano, a expressão artística e a cultura, as minorias, os ciclos econômicos e os conflitos sociais (muitas vezes subvertendo as datas e eventos consagrados pela tradição).

No fundo da cena, mantêm ainda diálogo constante com aqueles autores que, antes delas, se lançaram na difícil empreitada de tentar interpretar ou, pelo menos, entender o Brasil.


A história que surge dessas páginas é a de um longo processo de embates e avanços sociais inconclusos, em que a construção falhada da cidadania, a herança contraditória da mestiçagem e a violência aparecem como traços persistentes. Diverso e plural como o Brasil, o livro tem dez capas com diferentes combinações de cor.

terça-feira, 22 de março de 2016

Brasil: Mito Fundador e Sociedade autoritária


"Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária"
Marilena Chaui
Editora Fundação Perseu Abramo - 2000

Apresentação da Editora:

Como foi construído o mito fundador do Brasil, desde 1500 aos nossos dias?

Que papel essa ideia desempenha em nosso país, como fator de coesão e de coerção social?

No momento em que o país é incitado a festejar os seus 500 anos, há realmente o que comemorar?


Essas são algumas das questões apresentadas por Marilena Chaui em Brasil: mito fundador e sociedade autoritária, livro que inaugura a coleção História do povo brasileiro.

http://www.usp.br/cje/anexos/pierre/brasil_mitofundador_e_sociedade_autoritaria_marilena_chaui.pdf

Curso: “Filosofia da Arte e o Mito fundador do Brasil”


Curso: “Filosofia da Arte

e o Mito fundador do Brasil”

Professor: Francisco José Nunes

(Mestre em Ciências Sociais – PUC-SP;
Graduado em Filosofia – UNIFAI-SP;
Professor de Filosofia na Faculdade Cásper Líbero)

Datas: 02, 09 e 16 de abril (sábados)

Horário: das 10h às 12h

Locais:

1.     Livraria PAULUS – Vila Mariana (dias 02 e 09)
Rua Pinto Ferraz, 207 – Fone: 5571-6458 (Inscrições)
2.     Pinacoteca – Visita monitorada (dia 16)


Taxa: R$20,00.

Apresentação

O curso pretende proporcionar uma reflexão sobre a construção do “Mito fundador do Brasil”. O estudo buscará compreender as contradições entre a “terra abençoada por Deus”, o “Paraíso Terrestre” e ao mesmo tempo a “terra da escravidão e da tortura”; a formulação da “ideologia do verdeamarelismo”; a construção da “sociedade autoritária; e, as disputas entre os diversos projetos de sociedade para o Brasil.
         As reflexões serão apoiadas nas análises de obras de artes que buscaram representar os contrastes da sociedade brasileira. Alguns artistas estarão em destaque: Debret, Pedro Américo, Victor Meirelles, José Maria de Medeiros, Benedito Calixto, Rugendas, Almeida Júnior, Antonio Parreiras, Anita Malfatti, Portinari, Tarsila do Amaral, Cildo Meireles, Nelson Lerner.
         As referências bibliográficas serão: “Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária”, de Marilena Chaui; “Brasil: uma biografia”, de Lilia Schwarcz”; e, “A escravidão no Brasil”, de Joel Rufino dos Santos.

Metodologia:

Análise de textos selecionados, análises de obras de arte, visita ao museu.

Público-alvo:

Pessoas interessadas em Filosofia, Artes e História do Brasil; estudantes do Ensino Médio e Superior; ativistas sociais; e, interessados em geral.

Sobre o “Mito fundador e a sociedade autoritária”:

“Uma representação ideológica que serve aos interesses dos que mandam e sempre mandaram em nosso país. Uma ideia que permite, por exemplo, alguém afirmar que os índios são ignorantes, os negros são indolentes, os nordestinos são atrasados, os portugueses são burros, as mulheres são naturalmente inferiores, mas, simultaneamente, declarar que se orgulha de ser brasileiro porque somos um povo sem preconceitos e uma nação nascida da mistura de raças. Alguém pode dizer-se indignado com a existência de crianças ou com o desperdício de terras não cultivadas e os massacres dos sem-terra, mas, ao mesmo tempo, afirmar que se orgulha de ser brasileiro porque somos um povo pacífico, ordeiro e inimigo da violência. Em suma, essa representação permite que uma sociedade que tolera a existência de milhões de crianças sem infância e que, desde o seu surgimento, pratica o apartheid social possa ter de si mesma a imagem positiva de sua unidade fraterna” (apresentação do livro: “Brasil: Mito fundador e sociedade autoritária”, de Marilena Chaui).